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Buda e Peste

Em 1873, Buda se uniu à moderna Peste.

Ao desembarcar no aeroporto de Budapeste, eu busquei a central de informações ao turista e comprei o ticket de ônibus para o centro da cidade (em torno de €2,50). Como fiquei hospedada no centro, o ônibus me deixou a 500 metros do wombat’s CITY HOSTEL Budapest.

Saindo do Hostel, encontrei a empresa Hop On Hop Off e paguei 26 euros por dois dias de tour pela cidade. O primeiro ponto turístico foi o Museu do Terror (Terror Háza, em húngaro), local onde funcionou o quartel general do partido nazista húngaro.

Como eu visitei o Campo de Concentração de Dachau, eu preferi não entrar no museu. Sofro demais com esse tipo de visita.

De lá, desci a Rua Andrássy e fui direto para a Praça dos Heróis ver as estátuas que homenageiam os líderes das sete tribos fundadoras da Hungria.

Logo ao lado da praça encontra-se o Castelo Vajdahunyad. Ele fica localizado em uma pequena ilha chamada Széchenyi, cercado por um lago artificial. Fiquei surpresa ao ver que durante o inverno o lago dá lugar a uma pista de patinação no gelo.

Sabe o que mais amei? A construção do castelo parece saído de um filme do Drácula e incorpora estilos arquitetônicos diversos como o românico, barroco, renascentista e gótico.

Atravessando a pequena ilha, cheguei no Széchenyi para aproveitar os famosos benefícios das águas termais e medicinais com altas concentrações de cálcio, magnésio e bicarbonato de sódio. Széchenyi conta com 15 piscinas internas, 3 externas e 10 saunas.

Há diversos pacotes para quem quer usar as piscinas. As opções mais simples custam em torno de 18 euros e as mais caras giram em torno de 53 euros (inclui sandália, toalha, sabonete, locker individual).

Estava fazendo 4ºC do lado de fora e mais de 30ºC dentro da piscina. Escolhi a terma externa e passei 2 horas recebendo a energia quente dessa água deliciosa.

No dia seguinte acordei cedo e peguei a linha vermelha do Hop On Hop Off para conhecer o Monte Gellért (Gellért-hegy), onde se tem uma das vistas mais lindas de Budapeste. Eu tinha lido que para chegar até lá de transporte público é complicado, por isso a escolha do ônibus de turismo caiu como luva.

A parada seguinte foi na beira do Danúbio onde encontrei a estátua do pintor Ignac Roskovics.

Logo em frente está a Ponte Széchenyi Lánchíd, conhecida como Ponte das Correntes, a ligação mais antiga entre os dois lados de Budapeste.

O Danúbio é um dos rios mais importantes da Europa. Ele começa na Alemanha e termina na Romênia.

Beirando o Danúbio, você chega no famoso memorial “Sapatos sobre a margem do Danúbio”, constituído de 60 pares de sapatos em ferro e bronze. Uma forma de manter viva a lembrança dos judeus que foram assassinadas a tiro e jogados no rio entre 1944 e 1945.

No outro lado da rua está o Parlamento de Budapeste, uma construção imponente para demonstrar o poder econômico da Hungria no início do século.

Atravessei a Ponte Széchenyi e peguei um ônibus  elétrico, parte do pacote do Hop On Hop Off, que me levou até o topo do Castelo de Buda. Além do castelo e da bela vista, você ainda encontra muitas ruas cheias de charme na colina de Buda.

Foi lá em cima que eu pude provar a famosa sopa Goulash. Vale a pena, ainda mais quando o clima está frio.

Encontrei uma feirinha de artesanato e souvenirs na descida do Castelo até a Igreja Matthias e aproveitei para comprar um sabonete de páprica (especiaria húngara).

Com seus telhados revestidos em ladrilhos coloridos, estilo gótico e tom branco, a Igreja Matthias conta com uma das arquiteturas mais bonitas que eu já vi. A dica aqui é: ande e explore cada detalhe desse lugar.

Para fechar a viagem com chave de ouro, comi um nhoque na famosa rua Holló u., um local lotado de bares e restaurantes modernos para quem curte uma boa balada! #ficaadica

Axé!

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