Museus, arte e arquitetura.
Fui de Budapest à Viena com a companhia de trem MÁV-START. Como estava na baixa estação, decidi não reservar online e ir direto na estação Keleti pályaudvar para comprar meu ticket de ida e volta (€ 32). A viagem é tranquila e dura cerca de 2 horas e 30 minutos. Assim que cheguei em Viena, saí da estação e comprei o cartão diário de transporte que dá direito a usar todos os meios de transporte da cidade – ônibus, trens, trams ou metro (€ 8).
Usei o Google Maps para me deslocar para os pontos turísticos e as informações são bem apuradas e claras.
Cheguei na estação de metrô Quartier Belvedere, atravessei os sinais e já visualizei a minha primeira parada obrigatória: o Palácio Belvedere para ver as obras de Gustav Klimt. A entrada custa € 16.



Dentro do museu está o Marmorsaal, a sala de mármore bem decorada e com uma bela vista para o jardim do Palácio Belvedere. O espaço é famoso por ter sido o local da assinatura do Tratado do Estado da Áustria.

Aproveitei a lojinha do museu para comprar alguns presentes com um toque extra da beleza das obras de Klimt.
De lá, parti de trem elétrico (Schloss Belvedere – estação D) até o Burggarten, onde está a estátua de Mozart. Repare na grama em formato de clave de sol, achei lindo!


Atravessei o parque até à Ópera de Viena. Por sorte, encontrei a Good Tours, uma empresa que oferece Free Walking Tour pela cidade. O ponto de encontro era em frente ao Albertina, o museu que conta com trabalhos de artistas impressionistas como Monet.
O tour durou cerca de 2 horas e 30 minutos, incluindo uma pausa para café.
O roteiro começou na Ópera de Viena; seguiu a avenida até o Museu de História da Arte, cujo prédio fica logo em frente ao Museu de História Natural; seguiu pela Helderplatz (Praça dos Heróis), onde fica a estátua do Príncipe Eugênio de Savoia; passou pelo Palácio Imperial Hofburg, um complexo formado pela Biblioteca Nacional da Áustria, Escola Espanhola de Equitação, Museu Sissi e Apartamentos Imperiais.



Pude conhecer a história da Princesa Maria Leopoldina ou Sissi através da guia. Ela nos contou que Isabel era uma mulher a frente do seu tempo, fazia inúmeras viagens sozinhas, tinha um gosto pela moda, dietas e exercícios físicos que não eram comuns para a época. Por conta disso, há um museu exclusivo para a princesa e muitos souvenirs em cada canto da cidade.

O roteiro continuou pela Imperial Crypt; Café Frauenhuber, a cafeteria mais antiga de Viena que mantém decoração, mobiliário e atendimento à moda antiga; a casa que Mozart morreu e logo em frente, a ruazinha de bares tradicionais que vendem o famoso vinho branco produzido localmente.

Dentre os vários lugares que serviram de residência de Mozart em Viena, a Mozarthaus foi onde ele passou mais tempo morando. Foi alí que o músico viveu o seu período mais produtivo em composições.
A guia contou que Mozart não conseguia morar em nenhuma residência fixa por conta das constantes reclamações dos vizinhos em relação ao barulho.

Segui para a Catedral de São Estevão, construída em estilo gótico, com 137 metros de altura e um lindo telhado formado por mais de 250.000 azulejos. A entrada na igreja é gratuita e vale a visita, nem que seja para agrecer por se conhecer uma cidade tão linda!

A última parada foi no Anker Clock, esse fascinante relógio Art Nouveau localizado na Hohen Markt Street.
O pintor e escultor Franz Matsch projetou o relógio que conta com um conjunto de 12 figuras que giram lentamente ao redor da exibição dos minutos.

A guia se despediu deixando as minhas 24 horas de imersão em Viena carregadas de muitas histórias.
Como eu ainda tinha umas horinhas, decidi conhecer a Hundertwasserhaus, um conjunto residencial construído por Friedensreich Hundertwasser, um artista austríaco que guarda muitas semelhanças com o espanhol Gaudí.
Hundertwasserhaus é um complexo residencial com um aspecto muito original construído entre 1983 e 1986. A construção parece um colorido quebra-cabeça.

Ao lado dos edifícios, há também um simpático shopping feito no mesmo estilo, o Hundertwasser Village. Me encantei por tudo ali!

Axé!
Sem Comentários